A segurança e rendimento das instalações em uma planta de cogeração é um tema de crescente importância na sociedade e entre os profissionais de engenharia. Cada vez mais, o mercado nota a necessidade de se atender aos requisitos de certificação, tanto na execução de projetos como na fabricação de produtos destinados a essas plantas. Esse tipo de iniciativa é essencial para a segurança de pessoas e preservação do patrimônio.
Dessa maneira, é importante que as empresas atuantes no setor de projetos de plantas térmicas se atentem aos padrões da NEMA (National Electrical Manufacturers Association), associação responsável pela regulamentação e padronização industrial de companhias atuantes na geração, transmissão, distribuição, controle e uso final de eletricidade. Particularmente, deve-se dar importância à regulamentação dos projetos de turbinas a vapor, certificando-se de que o cálculo de flexibilidade e esforços atuantes se adeque às devidas normas – como à NEMA SM24. O cumprimento dessa regulamentação é a melhor forma de garantir que o sistema, seja ele estático ou rotativo, possua uma margem de segurança confiável para resistir aos típicos esforços mecânicos aos quais fica sujeito.
Tomadas as precauções supracitadas, resta considerar o diâmetro, a vazão e a perda de carga que o sistema irá sofrer. Essas são, em síntese, as três variáveis principais envolvidas no cálculo hidráulico, e permitirão ao projetista obter análises de estresse e de flexibilidade mais próximas da realidade. Nos locais onde a tubulação estiver suscetível a altas temperaturas, cabe verificar o arranjo necessário da tubulação para minimizar o estresse térmico, prolongando a vida útil da tubulação e aumentando a eficiência do sistema. Dessa maneira, será possível garantir que a tubulação projetada tenha a menor perda de carga possível e o traçado da tubulação tenha a flexibilidade necessária para manter as tensões atuantes dentro de limites admissíveis.